sexta-feira, 24 de abril de 2009

Somos influenciados pela espiritualidade?


A resposta é sim, e este processo se dá pelo campo eletromagnético, que depois é convertido, através de uma glândula que possuímos no cérebro, a pineal, em estímulos eletroneuroquímicos.

Há mais de dois mil anos, a glândula pineal (a epífise) é vista como a sede da alma. Para a filosofia yogui é da pineal que parte o chakra Ajna, o terceiro olho, que leva ao autoconhecimento. Certa vez René Descartes, filósofo e matemático francês, afirmou que havia no cérebro uma glândula onde a alma se fixaria mais intensamente. Nas psicografias de Chico Xavier a pineal é citada claramente como o centro da mediunidade.
Mas o que é a pineal, onde se localiza? Qual sua função no organismo?
Bem, a pineal está localizada no centro do cérebro, na altura dos olhos e converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos. É também um órgão cronobiológico, um relógio interno, que capta as radiações do Sol e da Lua. O tempo é uma região do espaço. A dimensão espaço-tempo é a quarta dimensão. A glândula que nos dá a noção de tempo está em contato com a quarta dimensão.
Quarta dimensão e espiritualidade
Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além da terceira dimensão. A afirmação de Descartes, quando diz que a alma se liga ao corpo, tem uma lógica até na questão física: é a pineal que lida com a outra dimensão.
Pineal nos animais
Não só os homens, mas todos os animais possuem a glândula pineal. É ela que os orienta nos processos migratórios, por exemplo, pois sintoniza o campo magnético. Nos animais, a pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, é um terceiro olho, literalmente. Possivelmente, a pineal estaria ligada a uma capacidade psíquica a ser desenvolvida. O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira*, acredita que a pineal evoluiu de um órgão fotorreceptor para um órgão neuroendócrino: "a pineal não explica integralmente o fenômeno mediúnico, como simplesmente os olhos não explicam a visão. Você pode ter os olhos perfeitos, mas não ter a área cerebral que interprete aquela imagem. É como um computador, você pode ter todos os programas em ordem, mas se a tela não funciona, você não vê nada. A pineal, no que diz respeito à mediunidade, capta o campo eletromagnético, impregnado de informações, como se fosse um telefone celular. Mas tudo isso tem que ser interpretado em áreas cerebrais, como por exemplo, o córtex frontal. Um papagaio tem a pineal, mas não vai receber um espírito, porque ele não tem uma área no cérebro que lhe permita fazer um julgamento. A mediunidade está ligada a uma questão de senso-percepção. Então, a ela não basta a existência da glândula pineal, mas sim, todo o cone que vai até o córtex frontal, que é onde você faz a crítica daquilo que absorve. A mediunidade é uma função de senso (captar)-percepção (faz a crítica do que está acontecendo). Então, a mediunidade é uma função humana. A parapsicologia diz que estes campos eletromagnéticos podem afetar a mente humana.
Espiritualidade e o campo magnético
Os cientistas Vollrath e Semm descobriram em 1988 que a pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos. E o espiritual age pelo campo eletromagnético. Se há uma interferência espiritual, esta se dá justamente pelo campo eletromagnético. Quando falamos no espiritual, na força divina onipresente, a interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza. Se o campo magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro pelo campo magnético. Uma coisa complementa a outra.
A mediunidade
Segundo o Dr. Sérgio Felipe de Oliveria, a mediunidade é um atributo biológico: "a mediunidade acontece pelo funcionamento da pineal, que capta o campo eletromagnético através do qual a espiritualidade interfere. Não só no espiritismo, mas em qualquer expressão de religiosidade, ativa-se a mediunidade, que é uma ligação com o mundo espiritual. Um hindu, um católico, um judeu ou um protestante que estiver fazendo uma prece está ativando sua capacidade de sintonizar com um plano espiritual. Isso é o que se chama mediunidade, que é intermediar." Não se trata, portanto, de levantar qualquer bandeira religiosa, mas se trata de uma função natural, presente na religião.
Ciência X espiritualidade?
Não existe controvérsia entre ciência e espiritualidade. A ciência não nega a vida após a morte nem nega a mediunidade e muito menos o espírito, a alma. Também não prova a existência. Na verdade, pode-se abordar o espiritual com metodologia científica, como no caso do espiritismo, que sempre vai optar pela ciência. Esta é a condição primordial do pensamento espírita. Os cientistas não podem afirmar que a visão materialista é a visão da ciência. Eles podem ter esta visão particularmente, mas não podem afirmar que seja uma visão da ciência! Do contrário estarão subvertendo o que é a ciência. Os estudos científicos apontam uma tendência de resultado e não uma verdade absoluta. Existem muitos trabalhos publicados pelo mundo afora relacionando mediunidade e a pineal, mas infelizmente isso não é muito divulgado pela mídia. Existe um grupo de psiquiatras no Hospital das Clínicas de São Paulo defendendo teses na área da espiritualidade e espiritismo.
Crianças e a espiritualidade
Segundo o Dr. Sérgio, as crianças têm uma sensibilidade mediúnica diferente da de um adulto. Seria uma mediunidade anímica, que sai do corpo e entra em contato com o mundo espiritual.
Terceiro olho e mantras
Ainda segundo o Dr. Sérgio, a glândula pineal está localizada em uma área cheia de líquido. Possivelmente o som entoado com mantras faça vibrar o líquido, provocando alguma reação na glândula. Com o vibrar do líquor, a glândula alteraria o metabolismo. Dessa forma, teria lógica supor que a pineal, o terceiro olho, possa ser estimulada sim com a entoação de mantras.
Ommm!
* Sérgio Felipe de Oliveira é psiquiatra brasileiro, mestre em Ciências pela USP e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e do espiritismo. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas.
Fonte > http://www.sohamsoham.blogspot.com/

O Yoga e o Ser



O Yoga, esse complexo e profundo mapa do ser humano, dá-nos diversos indicativos de como chegarmos à nossa essência, ao Ser. De acordo com os Vedas, o Ser permeia tudo, é criador e criatura ao mesmo tempo. Em nós, indica os Vedas, esse Ser, ou essa essência universal, reside no coração: “Dentro do coração, em uma pequena cavidade, repousa o universo”. Mahanarayana Upanishad.
A primeira pergunta que surge ao refletirmos sobre o Ser é: se esta é a nossa essência, a nossa real natureza, porque não somos, naturalmente, o seu reflexo? Na realidade somos o seu reflexo, mas esquecemos disso. Esquecemos por uma razão básica, a ignorância, ou seja, a nossa identificação, o nosso apego com o ego e com as coisas perecíveis e impermanentes da vida.
Por vezes acho muito curioso e estranho ter um nome: Tales da Costa Lima Nunes. Ser filho de Denise Costa Lima da Rocha e Ricardo Nunes. Ter uma posição dentro de uma família. Existir expectativas sobre quem devo ser, tanto externas quanto internas. Passar o dia conversando comigo mesmo, variando dentro de estados emocionais, agindo movido por eles. Alegrar-me, entristecer-me. Às vezes achar-me o centro do Universo, às vezes o mais esquecido por ele.
Achar que poderia ser qualquer outra pessoa, bastasse ter tido eu uma história de vida diferente. Essa empatia com o outro e ao mesmo tempo esse estranhamento pessoal e a capacidade de posicionar-se como expectador de si mesmo, indica-nos que somos algo além do que normalmente achamos ser. Percebo, intuitivamente em alguns momentos e racionalmente noutros (quando estudo Vedanta), que em meio a esses altos e baixos existe algo que é permanente e tranqüilo. Algo que está constantemente a observar-se serenamente, uma consciência constante.
É exatamente a percepção da existência dessa consciência, desse Eu, que fez o poeta espanhol Juan Ramón Jimenez escrever o poema:
Eu não sou eu.
Eu sou alguém que caminha a meu lado.
Que permanece em silêncio quando estou falando.
Que perdoa e esquece quando estou irado, esbravejando.
Que segue sereno quando estou aflito, sofrendo.
E que estará de pé quando eu estiver morrendo.
Eu não sou eu.
Eu sou alguém que caminha a meu lado.
Dentro ou fora da tradição indiana, indicativos dessa mesma percepção é-nos fornecido. Marco Aurélio, o imperador filósofo romano deixou-nos as belas palavras:
Volta o olhar para o teu interior. Aí reside a fonte do bem inesgotável, se o buscares sem cessar.
Em outro belo aforismo que em muito assemelha-se ao poema de Juan Ramón Jiménez, Marco Aurélio remete a um conhecimento valoroso e passado a ele por Epicuro, filósofo grego:
Lembra-te, perante qualquer dor, de que esse infortúnio não avilta nem torna pior a inteligência que te governa. Com efeito, para a maioria dos desgostos encontrarás socorro na palavra de Epicuro: “Nenhum tormento será duradouro nem intolerável, caso não o aumente a tua imaginação, e se o vires nas dimensões naturais. Considera ainda que muitas coisas te incomodam sem todavia serem sofrimentos.
Estes são indicativos de que este conhecimento está presente em todas as culturas ao longo da história da humanidade. No entanto, o que me espanta cada vez mais é a riqueza em quantidade e qualidade e de detalhe dos escritos indianos acerca do conhecimento do Ser. O que faz deste lugar um palco riquíssimo do que podemos chamar de conhecimento de si mesmo.
A Hatha-Yoga-Pradipika diz-nos que o Yoga é um refúgio para aqueles que sofrem os três tipos de dor. Adhyatmika, dor física ou sofrimento psíquico; Adhidaivika, sofrimentos provocados por influências planetárias; Adhibhautika, aflições produzidas pelos fenômenos naturais. A dor, diz os textos de Yoga, é inerente ao ser humano. Mas gosto de completar essa afirmação com a idéia de Fernando Pessoa: “A dor é inevitável, o sofrimento é opcional”. Ou seja, a dor sempre vai existir, mas o sofrimento será tanto maior quanto nos identificarmos com essa dor.
Acredito plenamente, apesar de muitas vezes esquecer, que a natureza é perfeita, é uma sinfonia harmônica. Se a dor é inerente à vida humana, certamente há um antídoto a ela.
Patañjali, com o seu sutra 16 do capítulo II dos Yoga-Sutras, indica-nos o antídoto com a afirmação de que o sofrimento que ainda não surgiu, pode ser evitado. Esse simples aforismo diz-nos muito. Diz-nos que o sofrimento passado não pode ser evitado. O sofrimento passado deixa impressões em nós. Sentimentos que voltam e lembranças que vem e vão. Mas o sofrimento em si por qual passamos anteriormente, nada podemos fazer nada para apaziguá-lo.
O sofrimento por qual estamos passando, temos a possibilidade de apaziguá-lo. Mas, quando mergulhados no sofrimento é-nos mais difícil de ver a luz. Muitas vezes, sim, uma situação de fragilidade, de sofrimento e a defrontação com a impermanência, na forma de perda de um ente querido, de uma enfermidade, é uma faísca que acende a chama para a busca pelo conhecimento do Ser, que é eterno e imperecível.
No entanto, acredito, o impulso por essa busca de algo maior é inerente ao ser humano, só que geralmente é canalizada para a busca de coisas perecíveis, dinheiro, fama, bens exteriores. O sofrimento pode, em vários momentos, canalizá-la para o que realmente importa na vida.
Mas, então, como podemos evitar o sofrimento futuro? Compassivamente, para não gerar mais ansiedade em nós, logo no sutra 17 Patañjali indica-nos que a união entre observador e objeto observado é a causa do sofrimento. Portanto, podemos inferir que a saída, a maneira de evitar o sofrimento futuro é a desidentificação com o objeto observado. Objeto observado aqui pode ser visto como pensamentos, emoções, situações, objetos materiais.
Ainda assim, continuamos desamparados quanto a como proceder para nos desidentificarmos com o que é perene e ligarmo-nos ao que é eterno. O Atma Vicara, a meditação no ser de Ramana Maharshi é um belo exemplo de prática que pode ajudar-nos nesse processo. Por meio da auto-inquirição chegamos ao Ser:
Quem sou eu, que não sou este corpo?
Sou o ser (que é imaterial, imutável e imperecível).
Quem sou eu, que não sou esta mente que pensa?
Sou o ser (que é serenidade e paz).
Quem sou eu, que não sou os cinco sentidos?
Sou o ser (que é silêncio e comunhão).
Quem sou eu, que não sou as emoções?
Sou o ser (que é ponderação e equilíbrio).
Quem sou eu, que não sou sensações?
Sou o ser (que é satisfação).
Quem sou eu, que não sou desejo, necessidade, vontade?
Sou o ser (que é plenitude).
Quem sou eu, que não sou passado, presente e nem futuro?
Sou o ser (que é atemporal, eterno).
Quem sou eu, que não sou ego, personalidade?
Sou o ser (que é tudo).
Quem sou eu, que não sou os papéis que represento?
Sou o ser (que é a verdadeira natureza, a verdadeira identidade).
Quem sou eu, que não sou individualidade?
Sou o ser (que é uno).
Quem sou eu, que não sou orgulho nem vaidade?
Sou o ser (que é simplicidade).
Quem sou eu, que não sou insegurança nem medo?
Sou o ser (que é luz).
É um processo semelhante ao de se chegar ao sol por meio da lua cheia. A lua está lá, plena, cheia, brilhando. E, por trás dela, está o sol a iluminá-la. Quando estamos conectados a nossa luz interior, vemo-nos como luas cheias, como pessoas plenas e completas, iluminadas pela luz da consciência. Quando, porém, essa luz é ofuscada pela nossa ignorância existencial vemo-nos minguado. Mas o sol está sempre lá, brilhando, independente da maneira como vemos a lua. Ninguém diz que o sol perdeu a sua luz apenas porque a lua está em sua fase nova. Da mesma maneira, independente da maneira como nos vemos, a consciência está sempre lá, brilhando. Nós, porém, de forma ignorante, achamos que não temos ou que não somos luz por vermo-nos momentaneamente de maneira incompleta ou ofuscada.
O Ser é a razão da existência. Ser é, em si mesmo, plenitude, independente de como estamos. A realização disso é a razão de estarmos aqui. Lembrar disso constantemente, eis a questão. Então, deixo, humildemente, dentro da minha compreensão e baseado em muito do que li de mestres que deixaram o seu legado, dicas práticas de como lembrarmos-nos desse conhecimento que causa uma reviravolta na maneira como estamos acostumados a vermo-nos. Um conhecimento que nos centra internamente para, na realidade, descentrar-nos. Ou seja, faz-nos reconhecer como consciência e luz e ao mesmo tempo e consequentemente, todos e tudo como essa mesma consciência, esse mesmo todo.
Seguem algumas indicações:
÷ Reservar momentos diários para a contemplação e para a meditação.
÷ Em meditação, pensar que a nossa inspiração, em realidade é a expiração do Universo para dentro de nós e que nos preenche. E que a nossa expiração, em realidade é a inspiração do universo que nos suga o ar e que nos esvazia.
÷ Manter contato com a natureza. Isso faz-nos lembrar que fazemos parte do todo.
÷ Ouvir músicas que nos toquem no sentido de reforçar nossa lembrança do conhecimento interior.
÷ Ler poesias que nos toquem dessa mesma forma.
÷ Fazer trabalho voluntário, em benefício dos outros.
÷ Olhar a lua cheia nascer (algumas pessoas desconhecem que isso acontece uma vez a cada mês).
÷ Olhar o sol se pôr (isso é mais fácil, a cada dia temos esse espetáculo).
÷ Olhar as pessoas nos olhos.
÷ Escolher um objeto pessoal que o remeta a consciência do todo. Mantenha-o próximo aos seus olhos e diariamente reverencie-o como símbolo dessa consciência.
÷ Obsevar o que e quem nos faz sentirmos plenos e completos e perceber que essa pessoa ou objeto é apenas um veículo que despertou em nós o que somos em essência.
Depois de escrever isso tudo, desejo que este conhecimento faça parte da minha vida tanto quanto da sua. Desejo que lembremos desse conhecimento constantemente. Que as palavras da Mahanarayana Upanishad ecoem em nossas mentes:
Dentro do coração, em uma pequena cavidade, repousa o universo.
E quando assim estivermos, vivendo esse conhecimento apreendido, que as sábias palavras do Atharva Veda façam-se verdadeiras em nossos corações: “A Terra é a minha mãe e eu sou o seu filho”. E, então, que a vejamos assim e a respeitemos assim. Que, como filhos da mesma mãe, vejamo-nos como irmãos. E, como irmãos, que nos ajudemos a crescer mutuamente - pois o crescimento do outro é o nosso próprio crescimento - como contempla a Taittirya Upanishad:
Om, que estejamos sempre unidos e bem nutridos.
Que estejamos sempre unidos e protegidos.
Que trabalhemos juntos.
Que progridamos juntos.
Que nosso conhecimento seja luminoso e realizador.
Que nunca haja inimizade entre nós.
Que haja paz, paz, paz.
Fonte > http://universoorganico.wordpress.com/

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Carne é fraca

Video para fazer você pensar um pouco sobre o consumo de carne.

Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=EghRqeZA-TU

Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=SKz6sgnUgdg&feature=related

Meditação Transcendental


A Meditação Transcendental (MT) é uma técnica especial de meditação, natural e muito fácil de aprender e praticar, usada para aperfeiçoar a nossa capacidade mental, física e emocional. O programa da MT é praticado por 15 a 20 minutos duas vezes ao dia sem fazer qualquer esforço.

Durante a prática da MT nossa mente aquieta-se espontaneamente e torna-se completamente desperta, enquanto nosso corpo repousa mais profundamente do que quando dormimos. Esta experiência agradável e totalmente natural chamada Consciência Pura ou "transcender", é de grande valor para nossa vida prática, pois desperta e expande nossas funções mentais, revitaliza e rejuvenesce nosso corpo e equilibra e eleva nossas emoções, eliminando stress, tensões e fadigas acumulados.

Após a prática da MT nossa mente está mais desperta, nossa capacidade mental mais expandida e temos mais energia física e estabilidade emocional para realizar nossos objetivos práticos. Estes resultados benéficos surgem desde o início do curso de aprendizado e crescem gradualmente com a prática regular, melhorando sensivelmente nossa qualidade de vida em todas as áreas.

Os efeitos práticos da Meditação Transcendental têm sido extensamente pesquisados em mais de 500 institutos de pesquisas e universidades no mundo inteiro. Mais de 6 milhões de pessoas no mundo, de todas as idades, culturas, profissões e religiões aprenderam esta técnica e têm a possibilidade de desfrutar dos seus benefícios diariamente.

A MT é muito antiga e foi sistematizada e trazida ao Ocidente há cerca de 50 anos por Maharishi Mahesh Yogi, para beneficiar qualquer pessoa de vida ativa, ou seja, um profissional, executivo, dona de casa, atleta, estudante, etc.

O que a Meditação Transcendental não é

Muito se fala sobre a técnica da MT em livros, sites da internet, organizações religiosas, etc. mas há muitas informações errôneas a respeito. A Meditação Transcendental difere essencialmente do que se entende hoje em dia por "meditação". Assim, também é importante saber o que ela não é:

- A MT não é concentração, nem controle da mente.
- A MT não é oração, nem contemplação.
- A MT não é hipnose, auto-sugestão, ou análise de pensamentos.
- A MT não é tentar esvaziar a mente de pensamentos.
- A MT não requer qualquer esforço para aprender ou praticar.
- A MT não requer mudanças de dieta ou posturas físicas.
- A MT não implica em mudanças de estilo de vida ou comportamento.
- A MT não é uma filosofia, nem um conjunto de conceitos sobre como viver.
- A MT não é uma religião nem conflita com qualquer crença ou prática religiosa.
- A MT não requer "tendências espirituais" ou fé para funcionar .
- A MT não tem nada a ver com contato com espíritos ou "deuses" estranhos.
- A MT não depende de experiência anterior com outras formas de meditação.
- A MT não é uma prática esotérica, viagem astral, Nova Era. etc.

Fonte > http://meditacao.transcendental.sites.uol.com.br/

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Convite para você


Vivemos em uma sociedade onde você é o que tem. Valores impostos por uma forma de gerenciar que a tempos vem mostrando que não funciona. A qual se apóia na miséria de muitos para o beneficio de poucos.

Ouço muita gente reclamando, questionando, querendo que mude, no entanto pouco vem sendo feito. Precisamos mudar. Nós temos o poder de mudar o mundo. Mesmo que seja com pequenas atitudes, que a maioria acha tão irrelevante, mas que faz muita diferença no final.

Poucos dias atrás assisti a uma reportagem, que me fez pensar ainda mais sobre o assunto.

A reportagem fazia uma pesquisa sobre: "Quanto à galera esta gastando na balada". Durante a reportagem foi constatado que uma garrafa de vodka (que custa em torno de 20 reais em qualquer supermercado) estava sendo vendida a 200 reais. O que por si só já é uma absurdo, mas tudo bem. Certo momento o repórter entrevistou um rapaz e disse que venderia a garrafa a ele pelo preço que tinha comprado, sendo que o mesmo deveria rasgar 100 reais. O "Granado" pra não fazer feio em frente às câmeras, rasgou 150 reais, exclamou alguns palavrões pra mostrar que é um Macho Alfa e jogou o dinheiro em cima do repórter.

Até ai tudo bem, afinal de contas o dinheiro é dele e ele faz o que quiser.

Mas isso me fez pensar um pouco e chegar à conclusão que não é nada certo alguém ganhar 50 mil reais enquanto outros ganham menos de 500. Isso gera uma desigualdade estúpida, pessoas trabalham dias pra conseguir o que ele jogou fora como se fosse algo inútil.

Penso que a moral e a masculinidade dele seriam muito mais elevadas se essa quantia fosse doada a pessoas que realmente precisam, ou comprando comida pra dar a pessoas que estão com fome. Doando a entidades que auxiliam pessoas necessitadas. As possibilidades são infinitas.

A violência de nossa sociedade é proveniente dessa desigualdade cruel. Imagine você em casa ouvindo o seu filho chorar de fome enquanto um "Joselito" joga dinheiro fora.

Enquanto houver essa disparidade de realidades, enquanto segregarmos indivíduos, nossa sociedade não vai evoluir, a criminalidade não vai diminuir, e nós vamos continuar reclamando das mesmas coisas.

Trate o próximo como você gostaria de ser tratado, olhe para ele como você olharia pra si mesmo. Ajude o próximo, sempre que esse precisar.

Quando você auxilia alguém, esse alguém se torna grato, o sentimento de gratidão é enviado a você na forma de vibrações positivas. Você se sente bem, sente que fez o certo.

A partir do momento em que mudamos nossa forma de agir e mostramos que não temos medo de ser diferentes do "outro", que não precisamos ser como o "outro", que não precisamos viver a vida do "outro", e sim vamos seguir o nosso próprio caminho, mesmo que ele seja totalmente diferente do que todos esperam de você.

Vamos mostrar que podemos sim mudar o mundo, não de um dia pro outro, como mágica, mas com trabalho árduo e diário. Posso ser um sonhador, mas eu acredito nisso, e vou infectar outras pessoas, mesmo que eu consiga mudar a opinião de apenas uma pessoa, essa mesma pessoa vai conseguir mudar a opinião de outra. Afinal de contas foi assim que eles conseguiram chegar aonde chegaram. Infectando todos ao seu redor com suas teorias furadas. Se for assim que tem que ser, eu infectarei todas as pessoas que puder com as minhas teorias, mudando o que esta errado.

Vamos mudar, vamos querer para o outro o que queremos para nós mesmos. Devemos nos sentir felizes quando nosso vizinho recebe um presente. Todos estão conectados, somos um só. Viemos para o mundo com uma finalidade maior, evoluir.

Evoluir espiritualmente, intelectualmente, financeiramente, evoluir em todos os sentidos. Essa é a minha teoria. Evolua! Não fique ai parado fazendo a mesma coisa que sempre fez, faça diferente.

Eu convido você a viver em uma sociedade melhor!


Bruno Melo.

O Camelo e o Leão


Transformar ou morrer dizia Baal Shem Tov, no século XVIII!

E com essa frase, inicio minha reflexão sobre este momento. Transformar ou morrer!

E por ser fiel a este princípio, enveredei pelo vale escuro da morte e por lá travei minhas lutas e minhas provas. Por amor e sobretudo por fidelidade a coragem que sempre foi virtude presente nos passos dos cabalistas.

Minha fidelidade tem sido há muitas vidas, libertar os laços que prendem a alma do homem e conduzi-lo ao melhor e mais livre de suas possibilidades. Eu sangraria por esse propósito, eu lutaria com o próprio anjo da morte por esse objetivo. Eu viajaria as dimensões mais inferiores para resgatar centelhas ancestrais e trazer de lá as experiências solitárias dos profetas.

Hoje, pois, meu objetivo é trazer a consciência do LEÃO em detrimento da sistematização do CAMELO.

Acredito que possa existir duas formas de ser dentro deste mundo. Ou os passos previsíveis e conduzidos sem vontade própria característico dos CAMELOS, ou sermos como LEÕES, que trazem em seu sangue o vigor da coragem e da força. E eu sou – digo “sou” pois nunca se deixa de ser – discípulo de BENARI, cujo significado é “filho do Leão”, e sou eu igualmente o filhote do LEÃO assim como todos aqueles que ousam enveredar pelas dimensões mais profundas do deserto da existência.

Há um traço de ira santa, que traz o sangue aos olhos do LEÃO e que o transforma em força de criar seu próprio destino.

E quem quiser ser o criador de seu próprio destino, tem de ser, antes de tudo, um destruidor e arrebentar valores.

Eu considero um cabalista de acordo com sua capacidade de dar exemplos. E de nada serviria a retórica dos livros, se a travessia do inferno não pudesse ser visto como real.

O “eu” verdadeiro é aquele que se inventa, que leva a uma atitude de transformar ou morrer. Nesse sentido, nós somos os poetas da nossa vida. Cada homem é um artista. Um artista que emprega a si próprio como matéria-prima.

A sua essência não está oculta no fundo do seu ser, mas na verdade está muito acima de você. Esse acima aponta para o cabalista, o domínio do dom profético. O dom profético consiste no potencial de superação que nós temos, uma capacidade dificilmente acessível, por estar coberta e limitada por uma gigantesca estrutura de pensamento robótico.

Conectamo-nos com essa potência, com essa força configuradora dentro de nós em algumas circunstâncias, como, por exemplo, quando as exigências do caminho lhe conduzem a enfrentar a morte e olhar em seus olhos de fogo.

E essa força interior questionadora e ardente é o profeta em nós.



Portanto meus queridos amigos do caminho, eu lhes trago como sempre, um presente das terras por onde andei. Eu lhes trago a controvérsia e a coragem de quem se faz LEÃO.

Mas as vozes interiores vinculadas ao lado negativo, são programadas para reduzir as coisas. Tudo tem que ser rapidamente compreendido pelo ego mesquinho. Qualquer coisa um pouco diferente causa irritação.

Mas como podemos nos modificar sem irritação!?



Este é o preço inevitável de se desejar livre. Quando se é livre, passa-se a ser visto com um misto de fascinação e negação.



Mas meu discurso é para os que trazem o espírito do LEÃO, os que se transformam. E é para vocês que trago essas palavras.



É necessário construirmos o novo homem – o profeta – como nos ensina Abuláfia. E por isso mesmo não podemos cair na armadilha da teorização.



Mas existe muito medo diante da possibilidade de se transformar. O familiar, mesmo quando nos faz sofrer, nos parece melhor que o estranho. O novo nos amedronta, e as feridas, que estamos sempre lambendo, até proporcionam prazer.



Transformar ou morrer nos ensinou Baal Shem Tov! Hoje eu ouso complementar que “transformar é morrer”! Morrer para renascer depois de olhar para a face de Deus e lutar com ele.

E não se pode sair desta luta sem morrer. Não se pode sair vitorioso sem perder. E esse é o objetivo essencial desta luta: PERDER para ganhar a si mesmo. E desta forma vamos do luto a alegria. E talvez não haja outro jeito de se chegar à alegria.



E travar esta luta na mente, no espírito e no corpo, evidencia mais uma vez a diferença entre TRANSPARECER e ATRAVESSAR, entre filosofia teórica e espiritualidade prática. Carrego com orgulho o fato de nunca ter oferecido aos meus amados discípulos um tipo de misticismo light. Seria a própria negação do LEÃO em mim.

O trabalho concreto do ser consiste então em indagar constantemente nossa própria condição. Mas que torpor é esse diante da transformação? Que paralisia é essa que consegue apagar o LEÃO em nós?

Em que contexto nossa vivacidade perdeu-se?

Como fazer para nos aproximarmos novamente da vitalidade?

Mas até o marasmo e o apagar da chama eterna se tornará matéria-prima nas mãos do cabalista. Uma vez que é do caos que nascem as estrelas.

Abuláfia era um músico e o ritmo, a arte era parte de sua estratégia de desenvolvimento espiritual. Por isso, não acredito em um profeta que não saiba dançar.

Um cabalista precisa de três coisas: perspicácia, profundidade e dança.

Metamorfoses do “eu” são fenômenos musicais. São ritmos. O homem é um inventor de ritmos. Só entendemos verdadeiramente as coisas quando a traduzimos em formas e ritmos.

O cabalista deve ser o maestro justamente por isso, porque ele conseguiu dançar com seu próprio caos interior. Ele precisa tornar-se um músico do espírito.

Trocar o CAMELO pelo LEÃO de modo musical – trocando o “você deve” pelo “eu quero”, mudando do “sim” do camelo para o “não” do leão – fugimos do perigo da arrogância e da mania de saber tudo.

Além da grande sensatez do corpo, o cabalista deve ressaltar a medicina do caráter e o valor da doença. A doença pode ser, na verdade, um impulso do corpo que sinaliza a necessidade de mudar de vida. A doença pode ser um primeiro passo em direção à suprema vida.

E então chegará o momento em que transformaremos o LEÃO no PROFETA de Abuláfia. Transformaremos o “eu quero” – do LEÃO, no “EU SOU” dos PROFETAS.

CORAGEM MEUS QUERIDOS DE ALMA!

A coragem não é a ausência do medo, é a capacidade de superá-lo, quando ele existe. É a força da alma diante do perigo.

A coragem não é um saber, mas uma decisão, não é uma opinião, mas um ato. É preciso coragem! Coragem para pensar, coragem até mesmo para sofrer ou lutar, porque ninguém pode pensar em nosso lugar – nem sofrer em nosso lugar, nem lutar em nosso lutar. E essa é mais elevada forma de coragem. A coragem da consciência. A coragem de não ceder ao medo, o impulso de se submeter à outra coisa que não a conformidade.

TRANSFORMAR É MORRER!

Mas para morrer é preciso ter coragem. E a coragem não se refere apenas ao futuro, ao medo, à ameaça; refere-se também ao presente, e essa coragem sempre está ligada à vontade, muito mais do que à esperança.

É por isso que a esperança só é uma virtude para os crentes, ao passo que a coragem o é para qualquer homem.

Mas, o que é necessário para ser corajoso?

Basta querê-lo, em outras palavras, sê-lo de fato. Não basta esperar a coragem por intermédio de “sinais” externos, apenas os covardes se contentam com isso.

CORAGEM E SIMPLICIDADE!

A simplicidade é esquecimento de si, de seu orgulho e de seu medo: é quietude contra inquietude, alegria contra preocupação, foco contra preguiça, espontaneidade contra conformidade, amor contra egoísmo, verdade contra pretensão.

E agora é o momento de encerrar com essa reflexão, pois o cabalista não se leva demasiadamente à sério nem ao trágico.

Ele deve seguir seu caminho, de coração leve, alma em paz, sem expectativas, sem nostalgia, sem impaciência.

O mundo é seu reino, e lhe basta.

O presente é a sua eternidade, e o satisfaz.

Nada tem a provar, pois não quer parecer nada.

Nada tem a buscar, pois tudo está aqui e agora.

E essa é a virtude dos sábios, e a sabedoria dos PROFETAS.

Vale a pena? Cabe a cada um decidir.

A vida real pulsa diante de nós.

Grandes turbulências geram grandes transformações.

Esse momento em que vivemos é para se PEGAR ou LARGAR.

PEGUE!

Escrito por Professor Mario Meir

Fonte > http://www.academiadecabala.com.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=47%3Apanela-de-expressao&id=118%3Ao-camelo-e-o-leao&Itemid=33